A música é uma área do conhecimento muito especial. Ainda desperta muita curiosidade e dúvidas aos cientistas a respeito dos seus efeitos na mente humana. Um dos motivos é a capacidade da música “chamar para o trabalho” diversas partes do cérebro. Esse uso de nossas funções cerebrais já é positivo por si só, mas agregado a ele, diversos outros benefícios podemos notar no dia-a-dia das crianças que têm a educação musical incluída em sua rotina: a concentração para tarefas aumenta, as relações afetivas se desenvolvem melhor e o potencial criativo é aguçado. Além disso, as explorações musicais acabam estimulando conquistas motoras e a percepção auditiva, o que contribui, logo em seguida, com a aprendizagem escolar desses indivíduos.
A partir de quando a criança pode ser estimulada musicalmente?
Nós acreditamos que, desde a vida intra-uterina do bebê, ele já é afetado pela música. As primeiras trocas que ele fará com a mãe, ainda como feto, serão ligadas aos vínculos com os sons que a progenitora demonstra ao longo da gravidez, os movimentos que ela faz para dançar ou as emoções que sente somente escutando música. A partir do nascimento, as vivências musicais podem ser incluídas na rotina do bebê, seja através de aulas de música ou de acontecimentos musicais espontâneos em casa. Geralmente, esses momentos são impregnados de afetividade, o que fará com que a música também seja associada ao prazer, ao aconchego familiar, etc.
Fotos Priscilla Borges
TextoPaula Tweedie
Por seu poder criador e libertador, a música torna-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na Pré-Escola. É preciso que a criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha a se constituir numa faculdade permanente de seu ser.
A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança. Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais (ritmos marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva propriamente dita.
Talento e conhecimento caminham sempre juntos e um depende do outro. Quanto maior o talento mais fácil se torna o conhecimento. Quanto maior o conhecimento, mais se desenvolve o talento.
Músicos não nascem prontos. Nascem com talento e adquirem formação para se tornarem os músicos que desejam ser.
Não é possível ignorar a importância da música na formação do homem, porque ela faz parte da essência do ser humano. Goethe escreveu: “quem não ama a música, não merece o nome de homem, quem gosta dela é metade de homem, quem a pratica é um homem completo...”
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