terça-feira, 29 de novembro de 2011

RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A pesquisa elaborada pretende esclarecer a influência do relacionamento entre professor e aluno no cotidiano escolar. A importância da relação professor e aluno para o sucesso é fundamental. Enfatizamos também as relações afetivas em sala de aula e colocamos este relacionamento como um desafio para o educador pós-moderno, devendo este agir de forma que expresse o seu interesse pelo crescimento dos alunos, e assim respeitando suas individualidades, criando um ambiente mais agradável e propício para a aprendizagem. O relacionamento entre professor e aluno deve ser de amizade, de troca de solidariedade, de respeito mútuo, enfim, não se concebe desenvolver qualquer tipo de aprendizagem, em um ambiente hostil.

Mas não devemos esquecer que o respeito que a criança tem pelo adulto é unilateral, dando origem a dois sentimentos distintos: afeto e o medo; mas simultaneamente percebidos pela criança quando envolvidas em situações resultantes das suas desobediências. É da existência desses dois sentimentos que surge o respeito unilateral. Por isso, se houver afetividade há possibilidade de pôr em prática o respeito mútuo, tão necessário para o desenvolvimento das relações pessoais em qualquer que seja o meio humano e, através dele, a aprendizagem flui com mais facilidade.

A escola hoje, mais do que em qualquer outro tempo, é um espaço onde se constroem relações humanas. Por tanto, é de fundamental importância trabalhar não só conteúdos, mas também as relações afetivas. A interação entre ambos é ainda importante para a adaptação do aluno ao processo escolar. O bom relacionamento do professor com o aluno se desenvolve na busca pelo desejo que o indivíduo tem de conhecer a si próprio, de encontrar uma definição para sua vida.
É a mola propulsora do desenvolvimento intelectual. Querer saber, ter desejo de aprender, são condições primeiras para que a criança possa de fato adquirir conhecimentos. Portanto fica evidente a importância que tem para nós, educadores, o conhecimento da afetividade, quer seja através das emoções, da força motora das ações ou do desejo e da transferência, para o melhor desenvolvimento da aprendizagem do aluno e, conseqüentemente, para uma melhor relação entre este e o professor.
A escola, portanto, deve voltar-se para a qualidade das suas relações, valorizando o desenvolvimento afetivo, social e não apenas cognitivo como elementos fundamentais no desenvolvimento da criança como um todo.

Palavras-chaves: relacionamento – professor – aluno – aprendizagem – afetividade

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ter Sempre Presente: Os quatro pilares da educação




Em “Os quatro pilares da educação”, Jacques Delors inicia o texto propondo que a educação deve transmitir de forma maciça e eficaz, saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro.

Delors afirma que não basta acumular uma determinada quantidade de conhecimentos no começo da vida de que possa abastecer-se indefinidamente. É preciso aproveitar e explorar todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, do começo ao fim da vida, e se adaptar a um mundo de mudanças.

O autor sustenta que a educação deve ser organizada por quatro aprendizagens fundamentais, denominada por ele como “os pilares do conhecimento”, que são: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos e aprender a ser.

- Aprender a conhecer; visa o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento e pode ser considerado como um meio e uma finalidade da vida humana. Meio para desenvolver suas capacidades profissionais, para comunicar-se, meio de apropriação, fundamentado no prazer da descoberta, do conhecer e compreender. Aprender a conhecer nada mais é que aprender a aprender;



- Aprender a fazer; esse pilar está ligado à questão da formação profissional, que se resume a colocar o conhecimento do aluno em prática, desenvolve também a aquisição de habilidades, competências e aprendizagem/qualificação social;



- Aprender a viver juntos; ter empatia, cooperação, saber conviver com as diferenças, ser capaz de evitar conflitos ou de resolvê-los de maneira pacífica, realizar projetos e objetivos em comum. A educação tem a missão de ajudar na descoberta do indivíduo, no conhecimento da diversidade humana, na consciência das semelhanças e da interdependência entre os seres humanos;



- Aprender a ser; esse integra os outros três pilares. O ser como totalidade; descoberta de si, imaginação e criatividade para desenvolver seus talentos.

Para Refletir:

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."                                                                                                                    (desconhecido)

sábado, 19 de novembro de 2011

A Propósito de Avaliação!

Formação, Desempenho e Avaliação de Professores


                                                               


Com este livro os autores pretendem trazer para a reflexão e o debate a condição do professor, sublinhando o desenvolvimento profissional enquanto prática social e a importância da aprendizagem inter-pares para a transformação das práticas profissionais, assumindo a investigação-acção um papel valioso na construção de conhecimento prático relevante.


A avaliação do desempenho dos professores e a avaliação do mérito continuam na ordem do dia. Muito se tem falado e escrito sobre esta questão na comunicação social, porém, quase sempre com pouca profundidade e frequentemente com recurso a argumentos de senso-comum.


Embora tenham já surgido outro livros no mercado, nenhum outro se debruçou em simultâneo sobre três questões: a formação, o desempenho e a avaliação. Estes três temas são aqui tratados com rigor e de forma inter-ligada. Os autores apresentam-nos uma reflexão profunda sobe o modelo de avaliação dos professores, extraindo conclusões imprescindíveis tanto para a condução do processo avaliativo como para a reflexão critica acerca desse modelo em vigor.





A quem ainda não desistiu de inventar dias mais claros!..

Licenciado em Filologia Românica (Universidade do Porto, 1978),Mestre em Administração Escolar pela Universidade do Minho (1992). Investigador. Doutor em Educação pela UCP (2009).Professor Convidado da Universidade Católica Portuguesa.






 Seis capítulos: 1. Profissão: professores, 2. A Carreira docente, 3. A avaliação de desempenho, 4. As condições de trabalho, 5. O Regime disciplinar, 6. Doze Estratégias de sobrevivência (4 de natureza pessoal, 3 de natureza colectiva, 5 de natureza organizacional). Contém ainda um CDR com 36 anexos (grelhas, listas de verificação, guiões de trabalho que o leitor pode re-elaborar adaptando ao seu contexto). Provavelmente o livro mais completo, informado e útil para a acção concreta dos professores. Numa edição da Fundação Manuel Leão, o nº 1 de uma nova colecção - DPP, Desenvolvimento Profissional de Professores.



E para terminar:





                                                          





           

domingo, 6 de novembro de 2011

Educar Partilhando...



Eis uma maneira simples de ensinar às crianças o ciclo da água.

Realizei esta actividades esta semana e, as crianças adoraram.

1. Entrega-se a cada criança uma folha de cartolina azul clara(A4) que apenas contém o título da actividade e o grafismo das ondas do mar.

2. A criança começa por colar um círculo amarelo que depois completa desenhando os respectivos raios, com marcadores.

3. Desenha as nuvens e a chuva.

4. Faz o grafismo das ondas do mar e, pinta-o com lápis de cera (rolando o lápis).

5. Desenha os olhos, nariz e a boca num gotinha de água previamente desenhada e recortada em placa de espuma EVA.

6. Cola-se velcro na respectiva gota de água, no mar, no ar e na nuvem.

No fim, dá-se a possibilidade a cada criança de mostrar como se processa o ciclo da água visto que pode mover a gotinha ..."

Partilhado pela Bé

Iniciação à matemática

                                            Canção das Formas Geométricas          

 Apesar de não conhecer a melodia utilizada aqui...

achei a letra bonita e diferente.

Talvez pegando noutra musica consigamos cantar...

senão o poema também pode ser utilizado!




                     [cançao+formas.jpg]

Vida de Educadora não é fácil !

                                                                    AS BOTAS...


Num jardim-de-infância, a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas.

Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas.

Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.

Nisto diz o miúdo:

- As botas estão trocadas!

A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.

Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.

Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:

- Bolas. Estava a ver que não. Custou!

- Sabe é que estas botas não são minhas!

A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.

Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:

- OK! De quem é que são estas botas, então?

- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!

A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz.

Mais uma série de tempo e finalmente consegue.

No fim diz-lhe:

- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?

- Pus nas botas!