TCDC

Titulo original: “ L’enfant sauvage ”.




Realizador: François Truffaut.
Actores: François Truffaut (Dr. Jean Itard), Jean-Pierre Cargol (Victor de L’Aveyron), Fraçoise Seigner ( Mme Guérin), Jean Daste(Dr. Pinel)
Produção : Claude Miller
Argumento : François Truffaut e Jean Gruault
Fotografia: Nestor Almendros
Música:Vivaldi
Duração: 90 minutos
Ano de Realização: 1969
País: França
Género: Drama


Exposição das ideias principais.

Socialização é o processo pelo qual um indivíduo, ao longo da vida aprende e interioriza elementos sócio-culturais do seu meio, adaptando-os a si, à sua personalidade influenciada por agentes sociais, biológicos e físicos.
A cultura é todo um conjunto de “ invenções ” criadas pelo homem para responder às suas necessidades. Cultura e socialização são dois conceitos que estão interligados. O homem necessita de vivência junto da sua espécie.


Apresentação dos aspectos positivos / negativos
Para mim o aspecto negativo, foi aquela 1ª análise feita por um médico ao menino selvagem, achando-o um “ idiota ”, “ deformado ” e até um menino macaco enviando-o para um colégio de surdos-mudos, não acreditando na sua recuperação.

O aspecto positivo foi sem duvida as tentativas sistemáticas de o transformar “ de animal em humano ”. Isto é, o Dr. Itard acreditou que seria possível a recuperação do menino através do desenvolvimento de todas as capacidades sensitivas, intelectuais e afectivas.


Pertinência pedagógica
O estudo de Malson insiste e eu creio que o filme o mostra:
“ Recebemos a natureza por herança, mas a cultura não nos pode ser dada senão pela educação ”, (François Truffaut
Palavras-chave
TUDO O QUE NÓS FAZEMOS OU PENSAMOS É CULTURA!...
Adaptação / Sociedade / Meio / Interioriza / Socialização / Isolado

Descrição do contexto e das situações/ reconstrução da temática (história)

Certo dia de Verão do ano de 1798, numa floresta francesa, foi encontrada por caçadores uma criança selvagem. Levada para Paris, foi observada pelo mais célebre psiquiatra da época, Dr. Pinel, que a considerou como um idiota irrecuperável e pelo jovem médico Dr.Itard, que ao contrário, considerou ser possível recuperar o atraso provocado não por inferioridade congénita, mas pelo seu isolamento total.

Para provar a veracidade das suas razões, Dr. Itard pediu a tutela desta criança. Assim na sua casa em Batignoles, com a ajuda da sua governanta Madame Guérin, iniciou a difícil tarefa de




No âmbito da unidade curricular, Teorias do Currículo e Desenvolvimento Curricular:




Após a leitura deste currículo/história elabore um friso cronológico.














Apresentação do Sistema Educativo Português.



Educação Pré-escolar

A educação pré-escolar destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a entrada na escolaridade obrigatória; é de frequência facultativa e é ministrada em jardins-de-infância públicos ou privados. Os jardins-de-infância públicos são gratuitos.

Escolaridade Obrigatória - Ensino Básico

Níveis Anos de Escolaridade Idade

1º Ciclo 1.º - 4.º 6-10 anos

2º Ciclo 5.º - 6.º 10-12 anos

3º Ciclo 7.º - 9.º 12-15 anos

O ensino básico corresponde à escolaridade obrigatória; tem a duração de nove anos, dos 6 aos 15 anos de idade, e organiza-se em três ciclos sequenciais.

No 1.º ciclo, o ensino é global e visa o desenvolvimento de competências básicas em Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio e Expressões. Com a implementação da escola a tempo inteiro, através do alargamento do horário de funcionamento para um mínimo de oito horas diárias, as escolas promovem actividades de enriquecimento curricular, nomeadamente o ensino obrigatório do Inglês, o apoio ao estudo para todos os alunos, a actividade física e desportiva, o ensino da Música e de outras expressões artísticas e de outras línguas estrangeiras.

O 1º ciclo funciona em regime de monodocência, com recurso a professores especializados em determinadas áreas.

No 2.º ciclo, o ensino está organizado por disciplinas e áreas de estudo pluridisciplinares.

No 3.º ciclo, o ensino está organizado por disciplinas. Os principais objectivos deste ciclo são o desenvolvimento de saberes e competências necessários à entrada na vida activa ou ao prosseguimento de estudos.

Os 2.º e 3.º ciclos funcionam em regime de pluridocência, com professores especializados nas diferentes áreas disciplinares ou disciplinas.

O ensino das TIC é introduzido no 8.º ano nas áreas curriculares não disciplinares, de preferência na área de projecto, e como disciplina obrigatória no 9.º ano de escolaridade.

No ensino básico é obrigatória a aprendizagem de duas línguas estrangeiras, entre Inglês, Francês, Alemão e Espanhol.

Ao longo do ensino básico os alunos são sujeitos à avaliação sumativa interna; para além disso, no final do 3.º ciclo, os alunos são submetidos à avaliação sumativa externa, através da realização de exames nacionais nas disciplinas de Português e Matemática.

Aos alunos que completam com sucesso o 3.º ciclo é atribuído o diploma do ensino básico.
O ensino público é gratuito.

Ensino Secundário

Tipo de Curso Ano de Escolaridade Idade

Científico-humanísticos 10.º, 11.º, 12.º 15-18 anos

Tecnológicos

Artísticos especializados

Profissionais

Para acederem a qualquer curso do ensino secundário os alunos devem ter concluído a escolaridade obrigatória ou possuir habilitação equivalente.

O ensino secundário está organizado segundo formas diferenciadas, orientadas quer para o prosseguimento de estudos quer para o mundo do trabalho. O currículo dos cursos de nível secundário tem um referencial de três anos lectivos e compreende quatro tipos de cursos:

• Cursos científico-humanísticos, vocacionados essencialmente para o prosseguimento de estudos de nível superior;

• Cursos tecnológicos, dirigidos a alunos que desejam entrar no mercado de trabalho, permitindo, igualmente, o prosseguimento de estudos em cursos tecnológicos especializados ou no ensino superior;

• Cursos artísticos especializados, visando assegurar formação artística especializada nas áreas de artes visuais, audiovisuais, dança e música, permitindo a entrada no mundo do trabalho ou o prosseguimento de estudos em cursos pós - secundários não superiores ou, ainda, no ensino superior;

• Cursos profissionais, destinados a proporcionar a entrada no mundo do trabalho, facultando também o prosseguimento de estudos em cursos pós - secundários não superiores ou no ensino superior. São organizados por módulos em diferentes áreas de formação.

Para conclusão de qualquer curso de nível secundário os alunos estão sujeitos a uma avaliação sumativa interna. Para além dessa avaliação, os alunos dos cursos científico-humanísticos são também submetidos a uma avaliação sumativa externa, através da realização de exames nacionais, em determinadas disciplinas previstas na lei.

Aos alunos que tenham completado este nível de ensino é atribuído um diploma de estudos secundários. Os cursos tecnológicos, artísticos especializados e profissionais conferem ainda um diploma de qualificação profissional de nível 3.

No ensino público, os alunos têm que pagar uma pequena propina anual.

Ensino Pós-secundário não superior

Os cursos de especialização tecnológica (CET) possibilitam percursos de formação especializada em diferentes áreas tecnológicas, permitindo a inserção no mundo do trabalho ou o prosseguimento de estudos de nível superior. A formação realizada nos CET é creditada no âmbito do curso superior em que o aluno seja admitido.

A conclusão com aproveitamento de um curso de especialização tecnológica confere um diploma de especialização tecnológica (DET) e qualificação profissional de nível 4, podendo ainda dar acesso a um certificado de aptidão profissional (CAP).

Educação e Formação de Jovens e Adultos

A educação e formação de jovens e adultos oferece uma segunda oportunidade a indivíduos que abandonaram a escola precocemente ou que estão em risco de a abandonar, bem como àqueles que não tiveram oportunidade de a frequentar quando jovens e, ainda, aos que procuram a escola por questões de natureza profissional ou valorização pessoal, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.

No sentido de proporcionar novas vias para aprender e progredir surgiu a Iniciativa "Novas Oportunidades" que define como um dos objectivos principais alargar o referencial mínimo de formação ao 12.º ano de escolaridade e cuja estratégia assenta em dois pilares fundamentais:

• Elevar a formação de base da população activa;

• Tornar o ensino profissionalizante uma opção efectiva para os jovens.

As diferentes modalidades de educação e formação de jovens e adultos permitem adquirir uma certificação escolar e/ou uma qualificação profissional, bem como o prosseguimento de estudos de nível pós-secundário não superior ou o ensino superior.


A educação e formação de jovens e adultos compreende as seguintes modalidades:

• Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) adquiridas ao longo da vida, por via formal, informal e não-formal, permitindo aos alunos obter uma dupla certificação académica e profissional. A formação adquirida permite o acesso a empregos mais qualificados e melhor perspectiva de formação ao longo da vida. Este Sistema tem lugar nos Centros Novas Oportunidades, disseminados por todo o país;

• Cursos de Educação e Formação (CEF) para alunos a partir dos 15 anos;

• Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e Formações Modulares, para alunos maiores de 18 anos;

• "Acções de curta duração S@bER +", para alunos maiores de 18 anos;

• Ensino recorrente do ensino básico e ensino secundário, para alunos maiores de 15 ou maiores de 18 anos para o ensino básico e secundário, respectivamente;

• Sistema Nacional de Aprendizagem, da responsabilidade do Instituto de Emprego e Formação Profissional, para jovens a partir dos 15 anos.



Ensino Superior

O ensino superior está estruturado de acordo com os princípios de Bolonha e visa assegurar uma sólida preparação científica, cultural, artística e tecnológica que habilite para o exercício de actividades profissionais e culturais e para o desenvolvimento das capacidades de concepção, de inovação e de análise crítica.

Em Portugal organiza-se num sistema binário: o ensino universitário e o ensino politécnico, administrados por instituições do ensino superior públicas, privadas ou cooperativas.

Para se candidatarem ao acesso ao ensino superior, os alunos têm que satisfazer os seguintes requisitos: ter concluído com êxito um curso de ensino secundário superior ou uma qualificação legalmente equivalente; ter realizado os necessários exames de admissão para o curso que desejam frequentar com uma classificação mínima de 95 pontos; satisfazer os pré-requisitos exigidos (se aplicável) para o curso a que se candidatam.

O ingresso em cada instituição de ensino superior está sujeita a numerus clausus.

Alunos maiores de 23 que não possuem habilitações para o ensino superior podem aceder através de exames específicos que provem a sua capacidade para frequentar o curso a que se candidatam. Estes exames são organizados pelos respectivos estabelecimentos de ensino superior.

No ensino superior são conferidas as seguintes qualificações académicas: Primeiro grau (licenciado), grau de Mestrado (mestre) e Doutoramento (doutor).

As instituições universitárias e politécnicas conferem graus de licenciado e graus de mestre. O grau de doutor é conferido apenas pelas universidades.

Nos Institutos politécnicos, os estudos que conduzem ao grau de licenciado envolvem 6 semestres que correspondem a 180 créditos.

Nas Universidades, o ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado tem, normalmente, a duração de 6 a 8 semestres, o que corresponde a 180 ou 240 créditos.

O ciclo de estudos que conduz ao grau de Mestre dura entre 3 a 4 semestres, o que corresponde a 90 ou 120 créditos.

O grau de doutor, é atribuído a quem tenha obtido aprovação nas unidades curriculares do curso de doutoramento, quando exista, e no acto público de defesa da tese.

As instituições de ensino superior podem também ministrar o ensino pós-secundário não superior, para fins de formação profissional especializada.


Organização do Sistema Educativo em Portugal



Organigrama do Sistema Educativo Português



Ministérios que Tutelam a Educação e o Ensino em Portugal







Alguns exemplos de Mapas Conceptuais

 
Mapa Conceptual para elaborar


Mapa conceptual da árvore





Mapa conceptual da Vaca



Mapa elaborado por crianças