MDGE

O movimento da escola moderna

O movimento da escola moderna é um modelo pedagógico que assenta numa prática democrática da gestão das actividades, dos materiais, do tempo e do espaço e pretende, através da acção dos educadores que dele fazem parte, proporcionar uma vivência democrática e um desenvolvimento pessoal e social das crianças, garantindo a sua participação na gestão da vida da sala e da escola. Esta gestão é apoiada por instrumentos de pilotagem, registo e avaliação, tais como: mapa de presenças, mapa de actividades, mapa de tarefas, comunicações, plano semanal, lista de projectos e o diário de parede. Este último é um instrumento mediador e operador da regulação social do grupo e interactiva que uma educação cooperada ou democrática pressupõe. No diário escrevem-se as ocorrências negativas e positivas do grupo, o não gostei e o que gostei, que queremos fazer e o que fizemos. No final da semana o diário é lido, conversado e reflectido em grupo e a partir daqui constroem-se por exemplo as regras de convivência. No dia-a-dia da sala, temos momentos de reunião, adultos e crianças, à volta da mesa em que planeamos o trabalho a ser realizado, em que partilhamos saberes, em que avaliamos trabalhos, tarefas e atitudes, em que comunicamos descobertas e aprendizagens.




O espaço educativo está organizado por zonas de trabalho de modo a permitir que as crianças realizem actividades previamente escolhidas e por uma área polivalente para trabalho colectivo. A escolha e realização das actividades pressupõe um compromisso e uma responsabilização por parte delas. Os materiais encontram-se ao alcance e à sua disposição para que elas possam estar nas zonas de trabalho sozinhas, em pares ou em pequeno grupo. Todo o espaço da sala é enriquecedor com as produções das crianças que retratam e dão sentido à vida do grupo, apoiam as aprendizagens, sugerem e provocam projectos. Um dos pontos importantes deste modelo pedagógico é que é uma aprendizagem curricular feita essencialmente através de Projectos. Estes projectos podem ser de produção: “queremos fazer”, de pesquisa: “queremos saber” ou de intervenção:”queremos mudar”. O ponto de partida de um projecto deverá ser os interesses das crianças e as interrogações por elas levantadas. Deste modo pretende-se que as aprendizagens conseguidas sejam significativas e pertinentes. Estas aprendizagens realizam-se duas a duas ou em pequenos grupos. Assim, adquirem hábitos de questionamento e intervenção de uma forma activa, problematizando a realidade: “porque não podemos gastar muita água” , “como é que a água chega às nossas casas?”.



Do desenvolvimento do projecto faz parte a consulta de livros e outras fontes de pesquisa, execução das actividades, conversa e reflexão entre os membros do grupo de trabalho. A família tem um papel importante na concepção de um projecto, pois é com certeza um dos recursos de informação.



Um dos princípios estratégicos da intervenção educativa do MEM é a partilha de saberes e de produções culturais das crianças através de “Comunicações” como uma validação social do trabalho de produção e de aprendizagem. Isto quer dizer que sempre que um projecto termina existe um momento de comunicação ao grande grupo, e de seguida, um momento de reflexão de grande grupo sobre “o que é que nós aprendemos com este projecto”.



As comunicações permitem que a criança organize mentalmente as suas aprendizagens, de forma a preparar o seu discurso oral para comunicar.



A Educação de Infância não apoia nem critíca, qualquer Método ou Metodologia, apenas limita-se a informar todos os Educadores da existência dos mesmos e de algumas linhas orientadoras.




Movimento da Escola Moderna (MEM)


É uma associação de profissionais de educação assente num Projecto Democrático de autoformação cooperada de docentes, que transfere, por analogia, essa estrutura de procedimentos para um modelo de cooperação educativa nas escolas.

O MEM:

- Propõe-se realizar um modelo sociocêntrico de educação, acelerador do desenvolvimento moral e social das crianças e dos jovens;
- Valoriza o ensino mútuo e cooperativo como modos de organização das aprendizagens para reforçar o sentido da cooperação no desenvolvimento educativo e social;
- Vê a escola como espaço de promoção de saberes e fonte de intervenção social, visando o bem-estar, progresso e equidade nas relações humanas;
- Reconhece a criança como sujeito activo no processo educativo e, por isso, suscita-se a sua participação activa nas tomadas de decisão, na gestão e organização do trabalho;
- Entende a escola como uma instituição de desenvolvimento humano, onde num ambiente sociocultural de mediação as crianças e educadores negoceiam entre si, de forma compartilhada a significação das situações que se envolvem para conhecer coisas por si programadas em cooperação.
Assim, pode-se dizer que o MEM assenta em estruturas de cooperação, circuitos de comunicação e participação democrática.
Trabalhar numa sala de Jardim de Infância de acordo com os princípios deste movimento implica uma dinâmica de organização cooperada do trabalho, onde cada criança participa, com tempos, espaços e instrumentos próprios de forma a nos organizarmos como grupo.
Este sistema faz parte de um modelo pedagógico que assenta numa prática democrática da gestão das actividades, dos materiais, do temp e do espaço e pretende, através da acção dos educadores que dele fazem parte, proporcionar uma vivência democrática e um desenvolvimento sócio-moral das crianças, garantindo a sua participação na gestão da vida da sala e da escola. Esta gestão é apoiada por instrumentos de pilotagem, registo e avaliação, tais como: Mapa de Presenças, Mapa de actividades, Mapa de Tarefas, Plano do Dia, Lista de Projectos e o Diário de Grupo.
Este último é um instrumento mediador e operador de regulação social do grupo e do processo de negociação permanente interactiva que uma educação cooperada ou democrática pressupõe. No diário escrevem-se as ocorrências negativas e positivas do grupo, o que queremos fazer, saber ou mudar e o que fizemos. No final da semana o Diário é lido, conversado e reflectido em grupo e a partir daqui constroem-se por exemplo as regras de convivência.
No dia-a-dia da sala, temos momentos de reunião, adultos e crianças à volta da mesa em que planeamos o trabalho a ser realizado, em que partilhamos saberes, em que avaliamos trabalhos, tarefas e atitudes, em que comunicamos descobertas e aprendizagens.
O espaço educativo está organizado por áreas de trabalho de modo a permitir que as crianças realizem actividades previamente escolhidas e por uma área polivalente para trabalho colectivo. A escolha e realização das actividades pressupõe um compromisso e uma responsabilização por parte delas. Os materiais encontram-se ao alcance e à sua disposição para que os possam utilizar autonomamente. Esta organização do espaço permite que elas possam estar nas áreas de trabalho sozinhas, em pares ou em pequeno grupo. Todo o espaço da sala é enriquecido com as produções das crianças que retratam e dão sentido à vida do grupo, apoiam as aprendizagens, sugerem e provocam projectos.

Fonte: Revista Coisas de Criança.







Alguns instrumentos de trabalho:


Mapa de Presenças:




Mapa de Actividades:






Mapa de Tarefas:




Diário de Turma:





Cartilha Maternal; Arte de Escrita...


A cartilha maternal, método de ensino aplicado no Jardim-escola João de Deus, prepara os alunos para começarem a ler aos cinco anos. O sistema de aprendizagem utilizado na instituição estimula ainda as crianças a fazerem cálculos matemáticos desde o pré-escolar.

Fotografias da Cartilha Maternal (de uma pessoa, que iniciou o seu percurso escolar no 1º Jardim-Escolar de Coimbra, no ano de 1968, com 3 anos):















Fotografias: Arte de Escrita (cadernos de escrita de 1969, 1970 e 971):





Organização do espaço e materiais:

Existe um bom ambiente físico e humano com decoração simples mas onde a arte tem presença. Valoriza-se uma arquitectura funcional e atraente de características nacionais e regionais, em que a identidade cultural é valorizada. Existem diversos materiais para as actividades programadas em cada dia: para a educação sensorial, perceptiva, motora e física integrando ainda materiais naturais recolhidas pelas crianças no recreio e/ou nos passeios; materiais para os trabalhos manuais e actividades plásticas, livros e imagens e toda a documentação necessária para os “Temas de Vida”; materiais de apoio para a aprendizagem da matemática como o Cuisinaire, Blocos lógicos. Tangran, Calculador multibásico, Dons de Froebel. Para os mais pequenos existem materiais para imitar: para aprender a viver e integrar-se no meio social: a Loja, a Casa das bonecas e os Jogos de trânsito.

Organização do tempo:

Cada grupo etário tem a sua organização do tempo. Nomeadamente o grupo dos 5 anos tem diariamente lição de cartilha maternal e exercícios de matemática. A Rotina Diária poderá contemplar os seguintes tempos:

- Acolhimento,

- Cumprimentar, cantar, falar com as crianças e deixá-las falar,

- Actividades de Livre Escolha (preparadas na sala),

- Tema de Vida (diapositivos, imagens…) acompanhado de um bom diálogo com toda a documentação real possível onde caibam pequenas experiências,

- Exercícios de movimento e de relax,

- Jogos de mesa/exercícios de matemática: Cuisenaire, Palhinhas, Blocos lógicos, Tangran, Calculador multibásico, Dons de Froebel,

- Exercícios de memória visual, através de jogos musicais mimados e rítmicos,

- Higiene e Almoço (colaboração das crianças em tarefas: pôr a mesa; arrumar o guardanapo, etc.),

- Higiene/Repouso/Recreio,

- Actividades de expressão e trabalhos manuais,

- Lanche,

- Apoio sócio educativo: brincadeira livre; jogos de mesa; filmes.

Planeamento e Avaliação

Os educadores planeiam diariamente de acordo com os objectivos para cada grupo etário e a avaliação que realizam é feita tendo em conta a individualidade de cada criança e a programação efectuada.

Trabalho com as Famílias e a Comunidade

Os pais para além dos encontros e reuniões programadas são também convidados a colaborar em algumas actividades organizadas e em participarem em festas e eventos.

As crianças do Jardim-Escola são acompanhadas pela Educadora, de uma forma permanente ao orientar o seu dia, ao transmitir-lhes segurança e confiança; a Educadora é a referência pela função primordial no ambiente que proporciona na sala de aula. É objectivo no seu planeamento de trabalho valorizar, desenvolver e avaliar o desempenho das suas crianças de forma diversificada, onde as relações afectivas e os estímulos positivos são presença constante. A autonomia é também um objectivo primordial neste Modelo pedagógico, para um crescimento pessoal e social que permita às crianças enfrentarem desafios e mudanças que lhes surjam no presente e no futuro. De um modo quase sistemático a Área de Formação Pessoal e Social é trabalhada, E como área transversal que é a todas as outras áreas, é trabalhada pela educadora com as crianças constantemente.

A Cartilha Maternal é um dos recursos utilizados no processo aprendizagem-formação. É o cartão-de-visita deste modelo educativo, que promove um interesse e envolvimento na descoberta da leitura, no sentido restrito da descodificação como no sentido mais amplo da compreensão. Já João de Deus referia: “Ler é compreender”.

Também a matemática é trabalhada nos Jardins Escolas desde os 3 anos de idade. As crianças interagem com a matemática de uma forma concreta e experimentada através do uso e manipulação de materiais didácticos de apoio como sejam os Calculadores Multibásicos, os Dons de Froebel, o material Cuisenaire, o Tangram, o Geoplano e os Blocos Lógicos. A área das expressões motora, dramática, plástica e musical são igualmente valorizadas

Para além destes objectivos está subjacente ao Modelo Pedagógico João de Deus, desenvolver valores, promover o brincar, estimular a iniciativa e a criatividade, favorecer um trabalho de interacção, despertar o espírito de tolerância e liderança.

in: Educação de Infância


Modelos Pedagógicos-"Ensinar é Investigar"

Aprender e ensinar investigando :


Se o modelo privilegia a construção das aprendizagens pelos alunos, também preza a investigação como desenvolvimento da prática docente. Os professores que o praticam apostam muito na sua autoformação, apoiando-se mutuamente em encontros frequentes e em ações de formação.
Perguntar, ter curiosidade, ensaiar soluções, investigar, testar, descobrir respostas e novas perguntas. Assim se aprende no quotidiano. Assim se quer a aprendizagem na escola. Numa escola que não se cansa de ouvir perguntas e até as estimula. Numa escola para que apontam vários modelos pedagógicos. Um deles é o modelo "Ensinar é Investigar", que começou, timidamente, a ser aplicado no 1.º ciclo, há mais de 20 anos. Hoje conquistou o seu espaço e o seu valor é reconhecido oficialmente, através de apoios vindos do Ministério da Educação e do Instituto de Inovação Educacional.

Ensinar é investigar

Este modelo parte das vivências e dos interesses das crianças e respeita as características de cada uma, possibilitando a individualização do ensino. Privilegia a interação e a participação responsável no grupo. Os alunos vão construindo os conceitos de uma forma ativa e experimental. Algumas das estratégias adotadas são concretizações e manipulações com recurso a materiais existentes nas escolas (MAB - material multibásico, ábacos, barras coloridas, fichas coloridas, geoplanos, etc.) e a outros do quotidiano (massas, feijões, palhinhas, pedrinhas e outros). O envolvimento dos alunos e dos professores é muito grande e a relação entre eles e a escola torna-se muito forte.
Se o modelo privilegia a construção das aprendizagens pelos alunos, também preza a investigação como desenvolvimento da prática docente. Os professores que o praticam apostam muito na sua autoformação, apoiando-se mutuamente em encontros frequentes e em ações de formação. Aí discutem as suas angústias, partilham os seus sucessos e buscam, juntos, caminhos mais eficazes. Assim surgiu a Associação de Professores Ensinar é Investigar, cujos contactos aqui ficam:

Sede:
Pr. Aniceto do Rosário, 3 - 3.º Dto. 1170 Lisboa
Tel. 21 813 50 92

Centros de trabalho:
Escola n.º 157, Calçada da Tapada, 1300 Lisboa
Tel. 21 362 01 43
Escola EB 1 Bom Sucesso, R. Barbosa du Bocage, 4150-122 Porto
Tel. 22 606 44 21
Armanda Zenhas



Metodologia Preferencial nas Práticas Educativas

 
Investigação-Acção

A Investigação-Acção, para além de se constituir como uma metodologia de investigação, impregnada de métodos, critérios e donde acabam por emanar teorias sobre a actividade educativa (Latorre, 2003:32), ela ganha consistência e marcas distintivas comparativamente a outras metodologias, na medida em que se impõe como um “projecto de acção”, tendo, para tal, que transportar em si “estratégias de acção” que os professores adoptam consoante as suas necessidades face às situações educativas em concreto.
E deste diálogo entre pressupostos teóricos e a acção concreta nasce o carácter cíclico da Investigação-Acção, uma vez que, através dela, se gera um processo que vários autores, como Lewin (1946), Kolb (1984), Carr & Kemmis (1988), entre outros, materializaram pela forma de uma espiral ou, como nos diz Latorre (2003), “(…) un «vaivém» [1] - espiral dialéctica – entre la acción y la reflexión, de manera que ambos momentos quedan integrados y se complementan”.
De facto, na Investigação-Acção observamos um conjunto de fases que se desenvolvem de forma contínua e que, basicamente, se resumem na sequência: planificação, acção, observação (avaliação) e reflexão (teorização). Este conjunto de procedimentos em movimento circular dá início a um novo ciclo que, por sua vez, desencadeia novas espirais de experiências de acção reflexiva.



Fig. 1 – Espiral de ciclos da Investigação-Acção

Como se pode observar na figura 1, um processo de investigação-acção não se confina a um único ciclo. Tendo em conta que o que se pretende com esta metodologia é, acima de tudo, operar mudanças nas práticas tendo em vista alcançar melhorias de resultados, normalmente esta sequência de fases repete-se ao longo do tempo, porque há necessidade por parte do professor/investigador, de explorar e analisar convenientemente e com consistência todo o conjunto de interacções ocorridas durante o processo, não deixando de lado eventuais desvios porcessados por razões exógenas mas que têm que ser levados em conta e, desse modo, proceder a reajustes na investigação do problema.
A metodologia da Investigação-Acção enquadra-se na perspectiva sócio-crítica, pelo que este movimento espiralado de acção-reflexão é, na maior parte das vezes, levado a cabo por equipas de professores que constituem “comunidades críticas”, encarnando, assim, do ponto de vista filosófico, o princípio da pluralidade, característico deste paradigma, e que preferem o trabalho sustentado na discussão em detrimento da natureza solitária de outros tipos de investigação.
Entendo que o conceito de colaboração associado ao de desejo de mudança são pedras fundamentais na construção de qualquer projecto de investigação em educação, no pressuposto de que só uma intervenção de carácter activo e personalizável integrada num processo colaborativo entre as partes envolvidas na acção, através do debate e da confrontação de registos efectuados ao longo da acção investigativa, poderá obter realmente os frutos desejados, ou seja, a melhoria da situação identificada e ou a resolução do problema detectado, aproximando, desta forma, o acto investigativo da realidade educativa concreta.
Assim, os grupos de trabalho desenvolvem um plano de acção, que, ao pretender atingir a melhoria de uma determinada prática, deve ser capaz de se adaptar às situações imprevistas; seguidamente, o grupo avança para a implementação do plano de forma intencional e controlada; durante a acção, os elementos do grupo investigador vão observando os efeitos da própria acção através da recolha de evidências, usando, para tal, diversas técnicas e instrumentos de recolha de informação; na fase posterior à acção, o grupo debate de forma reflexiva, através dos elementos recolhidos, sobre os efeitos da acção, no sentido de reconstruir o significado da situação problemática que motivara a investigação e, com base no trabalho realizado, rever o plano traçado e partir para um novo ciclo de investigação-acção.

"NEM ACÇÃO SEM INVESTIGAÇÃO, NEM INVESTIGAÇÃO SEM ACÇÃO."

Kurt Lewin


Potencialidades da investigação - acção :

 


Modelo Curricular- "Reggio Emília"

Como surgiu o Modelo Curricular de Reggio Emilia?







( exemplo de uma sala de actividades de Reggio Emilia)


O Reggio Emilia é um Modelo Curricular para o Jardim-de-Infância, criado após a II Grande Guerra Mundial. Foram tempos de grande sofrimento e terror, em que tudo era destruição, pobreza e tristeza. No entanto, foi neste ambiente de derrota que muitas mães de Reggio Emilia – uma pequena cidade italiana – sonharam com um mundo e uma vida melhores para os seus filhos: "da destruição surge um sonho: uma pequena escola". Estas mães juntaram-se, venderam um tanque de guerra e os cavalos deixados para trás pelos soldados; além disso, retiraram tijolos e vigas, das casas destruídas, areia do rio, e os sobreviventes da guerra trabalharam dia e noite, para construir uma escola para as crianças pequenas. Este sonho foi realizado num terreno doado por um fazendeiro. Deste modo, surge o maior ensinamento para os seus filhos: o de reconstruir, a partir da destruição e das ruínas em que, supostamente, se encontravam na sua vida. Transmite, assim, o sentido de colectividade e de união, para alcançar um objectivo: a escola foi formada e construída por um movimento cooperativo, em que todos participam e contribuem (pais, comerciantes e sociedade).
O grupo de cidadãos aqui envolvidos teve como principal objectivo proporcionar um outro tipo de oportunidades às crianças que levassem a que estes tivessem mais sucesso escolar (Formosinho, 2007,p.95).
Em Reggio Emilia, as crianças são estimuladas a usar todas as formas de expressão: palavras, movimentos, desenhos, pinturas, montagens, música. É dessa maneira que os pequenos se interessam pelo mundo em que vivem e aprendem. A diferença é que aprendem de maneira prazerosa!..
Gostaria de realçar o facto deste Modelo Curricular ter sido formado e construído pelas mães que sonhavam com uma educação e uma vida melhores para os seus filhos, além de o terem feito pelas suas próprias mãos e com todos os recursos a que tinham acesso. É de admirar e de louvar esta atitude, que permitiu a realização de um sonho, a partir da destruição, da tristeza e das ruínas, exemplo para as próprias crianças que vivem este Modelo.









Pensamentos Pedagógicos Universais


Jean Piaget


Jean Piaget nasceu em 1896 em Neuchâtel, Suíça. Piaget foi uma criança precoce, tendo publicado o seu primeiro artigo sobre um pombo albino aos 11 anos de idade.
Piaget tornou-se Doutor em ciências naturais pela Universidade de Neuchâtel e de seguida estudou na Universidade de Zürich. No início de sua carreira académica, Piaget interessou-se pela psicanálise. Mudou-se para Paris onde leccionou no colégio Grange-Aux-Belle. Foi durante o seu trabalho com os resultados destes testes que Piaget percebeu regularidades nas respostas erradas das crianças de mesma faixa etária. Esses dados permitiram o lançamento da hipótese de que o pensamento infantil é qualitativamente diferente do pensamento adulto. Em 1921, Piaget voltou à Suíça a convite do director do Instituto Rousseau em Genebra.
No ano de 1923, casou-se com Valentine Châtenay, uma de suas ex-alunas. Juntos, tiveram três filhos, cujos desenvolvimentos cognitivos foram minuciosamente estudados pelo pesquisador suíço. Em 1929, Jean Piaget aceitou o posto de director do Internacional Bureau of Education e permaceneu à frente do instituto até 1968. Anualmente ele pronunciava palestras no IBE Council e na International Conference on Public Education, nos quais ele expressava as suas teses educacionais.
Em 1964, Piaget foi convidado como consultor chefe de duas conferências na Cornell University e na University of California. Ambas as conferências debatiam possíveis reformas curriculares baseadas nos resultados das pesquisas de Piaget quanto ao desenvolvimento cognitivo. Em 1979, ele recebeu o Balzean Prize for Political and Social Sciences.
Piaget morreu no dia 19 de Setembro de 1980 (com 84 anos).
Através da minuciosa observação de seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano: sensório-motor, Pré-operacional (Pré-Operatório), Operatório concreto e Operatório formal.







Carl Rogers


Ao contrário de outros estudiosos cuja atenção se concentrava na ideia de que todo o ser humano possuía uma neurose básica, Rogers rejeitou essa visão, defendendo que, na verdade, o núcleo básico da personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação científica levado a cabo por ele, ao longo de sua actuação profissional.
Carl Rogers ficou famoso por desenvolver um método psicoterapeutico centrado no próprio paciente. O terapeuta tem que desenvolver uma relação de confiança com o paciente para poder fazer com que ele encontre sozinho sua própria cura.
Foi indicado ao Prémio Nobel da Paz em 18 de Janeiro de 1987.
Realizou doze filmes sobre o seu trabalho, deixando um elevado número de documentos sonoros e audiovisuais, que revelaram os seus modos de ser sendo psicólogo (psicoterapeuta).
Publicou 16 livros, dentre os quais se destacam: "Tornar-se Pessoa", "Um Jeito de Ser" e "Terapia Centrada no Cliente".
Rogers fez severas oposições aos conceitos deterministas de ser humano, buscando fundamentar-se nas Filosofias Humanistas Existenciais e utilizando-se do método fenomenológico de pesquisa. Para Roger, cada pessoa possui em si mesmo as respostas para as suas inquietações e a habilidade necessária para resolver os seus problemas. Por isso, o sentimento de pena e o determinismo seriam maneiras de negar a capacidade de realização de cada indivíduo.
Para Rogers todos os homens são bons na sua essência, e todo o aprendizado deveria ser organizado no sentido do indivíduo para o meio, e não o contrário. Neste sentido, ele diz:
“A Questão é saber se podemos permitir que o conhecimento se organize no e pelo indivíduo, em vez de ser organizado para o indivíduo.”- Carl Rogers





Paulo Freire


Paulo Reglus Neves Freire (Recife, Brasil 19 de setembro de 1921 — São Paulo, Brasil 2 de maio de 1997) foi um educador brasileiro. Destacou-se pelo seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica








João de Deus


João de Deus de Nogueira Ramos (São Bartolomeu de Messines, 8 de Março de 1830 — Lisboa, 11 de Janeiro de 1896), mais conhecido por João de Deus, foi um eminente poeta lírico, considerado à época o primeiro do seu tempo, e o proponente de um método de ensino da leitura, assente numa Cartilha Maternal por ele escrita, que teve grande aceitação popular, sendo ainda utilizado. Gozou de extraordinária popularidade, foi quase um culto, sendo ainda em vida objecto das mais variadas homenagens e, aquando da sua morte, sepultado no Panteão Nacional. Foi considerado o poeta do amor.Em Maio de 1882, por iniciativa de Casimiro Freire, (…) reuniram-se algumas dezenas de cidadãos e fundaram a Associação de Escolas Móveis, com o fim de ensinar a ler, escrever e contar pelo método de admirável rapidez, do Senhor Dr. João de Deus, os indivíduos que o solicitarem, até onde permitam os seus meios económicos, enviando nesse intuito às diversas povoações da nação portuguesa professores devidamente habilitados – não se envolvendo em assuntos políticos, nem quaisquer outros alheios ao seu fim.
A Associação é hoje a Associação de Jardins-Escolas João de Deus, uma Instituição Particular de Solidariedade Social dedicada à educação e à cultura. No seu âmbito funciona o Museu João de Deus e a Escola Superior de Educação João de Deus e múltiplos jardins-escolas.
Em 2002 a Associação tinha ao seu serviço quase 1000 pessoas, entre educadores, professores, auxiliares de educação e outros colaboradores, cuja actividade se repartia pela Escola Superior de Educação João de Deus e por 34 jardins-escolas distribuídos por todo o país.





John Dewey


Graduou-se na Universidade do Vermont em 1879 e exerceu as funções de professor do secundário durante dois anos, tempo em que desenvolveu um profundo interesse por Filosofia. Em Setembro de 1882 deixou o ensino e retornou à universidade para estudar Filosofia, na Universidade Johns Hopkins, onde obteve o doutoramento. Dewey exerceu a função de professor de Filosofia na Universidade de Michigan, onde ensinou a partir de Setembro de 1884. Três anos mais tarde (1887), publicava o seu primeiro livro, Psychology, onde propunha um sistema filosófico que conjugava o estudo científico da psicologia com a filosofia idealista alemã.
Esse livro foi importante para o passo seguinte da carreira de Dewey: o cargo de professor de Filosofia Mental e Moral na Universidade de Minnesota, que assumiu em 1888. Porém, no ano seguinte, após a morte súbita do seu mentor, George Morris, regressou à Universidade de Michigan para se tornar chefe do Departamento de Filosofia. Em 1894, no entanto, saiu de Michigan para a recém-criada Universidade de Chicago onde em breve passava a liderar o departamento de Filosofia e o departamento de Pedagogia, criado por sua sugestão.
No final da década de 1890, Dewey começou a afastar-se da sua anterior visão idealista neo-Hegeliana e a adotar uma nova posição, que veio a ser conhecida mais tarde como pragmatismo.
Depois de problemas graves na política interna do Departamento de Educação da Universidade de Chicago, Dewey abandonou a instituição para se ligar à Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde permaneceu até ao fim da sua carreira no ensino, em 1930. Continuou, no entanto, a ensinar como Professor Emérito até 1939, e continuou a escrever e a intervir socialmente até às vésperas da morte.
Entre suas obras se destacam The School and Society (1899; "A Escola e a Sociedade") e Experience and Education (1938; "Experiência e Educação").






Edwin Gordon


Edwin Gordon (n. 1927) é um dos mais destacados investigadores da actualidade no âmbito da Psicologia e Pedagogia da Música, que tem passado grande parte da sua vida profissional a desenvolver e ensinar a Teoria de Aprendizagem Musical. Não se trata de um novo método para ensinar música, mas sim de uma teoria sobre como as pessoas (nomeadamente as crianças) aprendem música. A originalidade na perspectiva de E. Gordon é, precisamente, questionar-se não sobre como se deve ensinar música, mas antes como esta é aprendida. Em que momento a criança (ou adulto) está preparado para aprender determinada competência, e qual a sequência de conteúdos adequada.
De acordo com o autor, a música é apreendida da mesma forma que a nossa língua materna:
- Primeiro, ouvimos outros a falar. Desde o nascimento, e mesmo antes, estamos cercados pelo som da língua e da conversação. Nós absorvemos estes sons e familiarizamo-nos com a língua.
- Segundo, tentamos imitar.
- Terceiro, começamos a pensar através da língua. Palavras e frases começam a ter sentido à medida que ganhamos experiência com esta.
- Quarto, começamos a improvisar. Por outras palavras, somos capazes de criar as nossas próprias frases e a organizá-las de uma forma lógica. Somos capazes de manter uma conversa. Finalmente, ao fim de vários anos a desenvolver a nossa capacidade de pensar e falar, aprendemos a ler e escrever. Aprendemos a ler e escrever devido à experiência que adquirimos a ouvir, imitar, pensar e improvisar.
Os princípios da Teoria de Aprendizagem Musical orientam professores de todas as faixas etárias, desde a primeira infância até à idade adulta, a estabelecerem objectivos curriculares sequenciais, sendo o principal objectivo geral, o de desenvolver a audiação rítmica e tonal. Audiação é um termo criado por E. Gordon que significa para a música o que pensar significa para a língua. É a capacidade de ouvirmos com compreensão na nossa cabeça, sons que podem estar, ou não, fisicamente presentes. Através da audiação os alunos poderão atribuir significado à música que ouvem, executam, improvisam e compõem






Émile Jaques-Dalcroze


Émile Jaques-Dalcroze (Julho 6, 1865 – Julho 1, 1950), era a Suíço músico e educador da música quem se tornou eurhythmics, um método da aprendizagem e experimentar música através do movimento. (A influência de Eurhythmics pode ser vista no Orff Schulwerk pedagogy, comum na escola pública instrução da música durante todo os Estados Unidos.)
O método de Dalcroze é um método de ensinar conceitos musicais através do movimento. Uma variedade de analogues do movimento é usada para conceitos musicais, desenvolver uma sensação integrada e natural para a expressão musical. Girando o corpo em um instrumento musical bem-ajustado, o feltro de Dalcroze, era o mais melhor trajeto a gerar uma fundação musical contínua, vibrant. O método de Dalcroze consiste em três elementos ingualmente importantes: Eurhythmics, solfege, e improvisation. Junto, de acordo com Dalcroze, compreendem o treinamento do musicianship de um músico completo. Em uma aproximação ideal, em elementos de cada mistura sujeita junto, tendo por resultado o ensino enraizado na creatividade e no movimento.
Dalcroze começou sua carreira como um pedagogue no conservatório de Genebra, onde ensinou a harmonia e o solfege. Estava em seus cursos do solfege que começou a testar muitas de suas idéias pedagogical influential e revolucionárias. Por 1906, Dalcroze tinha começado a dar apresentações públicas de seu método. Em 1910, com a ajuda do lobo alemão Dohrn do industrialista, Dalcroze fundou uma escola em Hellerau, fora de de Dresden, dedicado ao ensino de seu método. Em Hellerau foram ensinados muitos dos povos, entre eles príncipe Serge Wolkonsky, Vera Alvang (Griner), Valeria Cratina, Jelle Trolstra, Jnga e Ragna Jacobi, Albert Jeanneret, Mariam Ramberg, Placido de Montelio. Com o outbreak de Guerra de mundo I em 1914, a escola foi abandonada






Pedagogia de projetos



                        

A criança é um ser em desenvolvimento, com potencial para tudo, mas que depende de nossa experiência para aprender, a coisa errada ou certa...
Modernamente, a escola objetiva formar cidadãos autônomos e participativos na sociedade. Para conseguir formar este cidadão, é preciso desenvolver nos alunos a autonomia, a qual deve ser despertada desde a Educação Infantil. A Pedagogia de Projetos encontra-se como um instrumento de fácil operacionalização dentre a gama de possibilidades para atingir tal intento.
A Pedagogia de Projetos é uma metodologia de trabalho educacional que tem por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores.
O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente. Significa acabar com o monopólio do professor tradicional que decide e define ele mesmo o conteúdo e as tarefas a serem desenvolvidas, valorizando o que os alunos já sabem ou respeitando o que desejam aprender naquele momento.

Na Pedagogia de Projetos, a atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor. Segundo Paulo Freire "o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo". O papel do educador, em suas intervenções, é o de estimular, observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa. É fundamental que este saiba produzir perguntas pertinentes que façam os alunos pensarem a respeito do conhecimento que se espera construir, pois uma das tarefas do educador é, não só fazer o aluno pensar, mas acima de tudo, ensiná-lo a pensar certo.
O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dispensado a ele, pois é preciso saber estimular o trabalho a fim de que se torne interesse do grupo e não de alguns alunos ou do professor, só assim o estudo envolverá a todos de maneira ativa e participativa nas diferentes etapas.
É importante perceber a criança como um ser em desenvolvimento, com vontade e decisões próprias, cujos conhecimentos, habilidades e atitudes são adquiridos em função de suas experiências, em contato com o meio, e através de uma participação ativa na resolução de problemas e dificuldades. Por isso, ao desenvolver um projeto de trabalho, os educadores devem estar cientes que algumas etapas devem seguidas:
A primeira delas é a intenção, na qual o professor deve organizar e estabelecer seus objetivos pensando nas necessidades de seus alunos, para posteriormente se instrumentalizar e problematizar o assunto, direcionando a curiosidade dos alunos para a montagem do projeto.
Em seguida, a preparação e o planejamento; nesta segunda etapa, planeja-se o desenvolvimento com as atividades principais, as estratégias, a coleta do material de pesquisa, a definição do tempo de duração do projeto, e como será o fechamento do estudo do mesmo. Ainda nesta fase, o professor deve, elaborar com os alunos a diagnose do projeto que consiste em registrar os conhecimentos prévios sobre o tema (o que já sabemos), as dúvidas, questionamentos e curiosidades a respeito do tema (o que queremos saber) e onde pesquisar sobre o tema, objetivando encontrar respostas aos questionamentos anteriores (como descobrir). Essas atividades prestam-se a valorizar o esforço infantil, contribuindo para a formação do autoconceito positivo.
Execução ou desenvolvimento; é nesta etapa que ocorre a realização das atividades planejadas, sempre com a participação ativa dos alunos, pois eles são sujeitos da produção do saber e, afinal, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua construção. É interessante realizar, periodicamente, relatórios parciais orais ou escritos a fim de acompanhar o desenvolvimento do tema.
E enfim, a apreciação final, na qual é necessário avaliar os trabalhos que foram programados e desenvolvidos, dando sempre oportunidade ao aluno de verbalizar seus sentimentos sobre o desenrolar do projeto, desse modo ao retomar o processo, a turma organiza, constrói saberes e competências, opina, avalia e tira conclusões coletivamente; o que promove crescimento tanto no âmbito cognitivo, quanto no social, afetivo e emocional.
É possível a realização de dois ou três projetos concomitantes com bastante proveito, uma vez que podem abranger diversas áreas de conhecimento, o que oportuniza o desenvolvimento da autonomia para solucionar problemas com o espírito de iniciativa e de solidariedade.


Autora: Fernanda de Souza Reis Deprá


email: nanda.reisdepra@gmail.com


Projecto Curricular de Turma


Projecto Curricular de Turma, de acordo com a Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007 de 10/10/2007 do Ministério da Educação – Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

1. Introdução

2. Diagnóstico Inicial
2.1 - Caracterização do grupo
2.2- Identificação de interesses e necessidades
2.3- Levantamento de recursos disponíveis:
 2.3.1 Recursos materiais
 2.3.2 Recursos Humanos

3. Fundamentação das Opções Educativas
 3.1 – Objectivos da Educação Pré-Escolar
 3.2 – Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-Escolar

4. Metodologias
 4.1 - A metodologia utilizada

5. Organização do Ambiente Educativo
 5.1 - A organização do ambiente educativo
 5.2 - A organização do grupo
 5.3 - A organização do espaço
 5.4 - A organização do tempo
 5.5 - A organização da equipa

6. Intenções de trabalho para o ano lectivo
  6.1- Opções e Prioridades Curriculares

7. Procedimentos de Avaliação
 7.1 - Mecanismos de avaliação dos processos, dos resultados das aprendizagens e das nossas práticas
 7.2 - Avaliação do Projecto Curricular

8. Relação com as famílias e outros parceiros educativos
 8.1 - Relação com as famílias
 8.2 - Articulação com o 1º CEB

9. Comunicação de resultados e divulgação da informação
 9.1 - Comunicação dos resultados
 9.2 - Divulgação

10. Planificação das actividades

          A Roda das Actividades em Jardim de Infância




                                        

Esta Roda das Actividades deve ser imprimida ao tamanho das vossas necessidades. Colocam uma seta que rode e que pare em todas as actividades. Vão rodando conforme a actividade que estão a realizar.

É mais um Instrumento de Trabalho que pode ser usado no Jardim de Infância e no 1º Ciclo. Pode também ser adaptada e modificada a vossa rotina.
Aceitam-se sugestões para a utilização desta Roda.

Author: Raquel Martins

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SEMINÁRIO-12 de Novembro de 2011

 Dr ª Orquídia Campos
                                   

                             Emergência e os Dilemas da Avaliação na Comtemporalidade

                                                    Envolvermo-nos na Avaliação

 " Preocupa-me, sobretudo, entender a avaliação como um caminho para  a aprendizagem. Um caminho que, se percorrido de maneira inteligente e responsável, nos ajuda a entender o que acontece e porque acontece, facilita a retificação do rumo, o reconhecimento dos erros e o aprioramento da nossa prática."

                                                                                                    Santos Guerra, M. (2007:14)

Para Reflexão:

"Envolvermo-nos na Avaliação significa elevar a nossa  consciencialização no sentido de potenciar uma cultura avaliativa que responda equilibradamente aos diversos dilemas em que as práticas educativas se edificam e desta forma participarmos na melhoria da qualidade na educação."

                                                                                                     Orquídea Campos (2009)

Para terminar, gostaria de deixar o meu cunho pessoal:
Devemos sempre querer fazer o melhor!..Por vezes é utópico, mas temos que caminhar com esse objetivo, pois só assim haverá qualidade na educação.


Seminário-26/11/2011

"OS AFETOS E AS RELAÇÔES INTERPESSOAIS NO CONTEXTO EDUCATIVO"

DRª Maria João Gaspar 

                                         


Freinet, cit. por António Torrado (1988;11) diz-nos que:

" TODA A EDUCAÇÃO DEVE PRINCIPIAR PELA ABORDAGEM DA ALEGRIA"


                                                     


A proposta do autor é uma "revolução educacional" pautada no afeto como solução para quebrar o paradigma da indiferença que permeia a relação educador-educando. Propõe que a empatia, é fundamental na formação de cidadãos capazes de interferir com reflexões e ações no meio o qual estão inseridos, e assim colaborar para a construção de uma sociedade mais justa e verdadeiramente democrática.


O EDUCADOR nesse processo é a essência,nele está inserida a esperança de uma educação fundamentada no amor e no respeito no relacionamento do educador-educando, o sentimento do amor ou ódio,apatia ou empatia, terá grande influência no processo ensino- aprendizagem.


O EDUCADOR deve promover a busca pela autonomia,respeitar a opinião do educando e reconhecer suas potencialidades.Saber que não existe um ser vázio o educando traz consigo conhecimentos, ele tem sua história e faz parte da história dos outros.
Reconhecer que o processo de ensino-aprendizagem vai além dos muros da escola.O professor não é o detentor do conhecimento,portanto não pode ser o transmissor deve intermediar, fazer intervenções mostrando o caminho.Ora caminhando junto, ora permitindo que o aluno caminhe só, mais com a segurança de quem tem o mestre bem próximo,no caso de precisar é só estender a mão.

Ser um Educador comprometido com a educação baseada no afeto é sem dúvida uma proposta desafiadora!..                      
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