quinta-feira, 30 de junho de 2011

A propósito da unidade curricular: Literatura Infanto-Juvenil e Expressão Poética

É sempre bom relembrarmos a citação de Daniel Pennac:

«Excelentíssimas crianças,
Se eu fosse vocês, a primeira coisa que pediria à professora ao entrar em sala de aula, pela manhã, seria: “Professora, leia uma história para nós!” Não existe melhor maneira de começar um dia de trabalho! E no final do dia, quando a noite chega, meu pedido ao adulto mais próximo seria: “Por favor, conte uma história para mim!” Não existe melhor maneira para escorregar nos lençóis da noite! Mais tarde, quando vocês já forem grandes, lerão para outras crianças aquelas mesmas histórias. Desde que o mundo é mundo e que as crianças crescem, todas estas histórias escritas e lidas têm um nome muito bonito: literatura.»
A literatura infantil sempre me entusiasmou e agora que o Plano Nacional de Leitura quer promover hábitos de leitura, estou certa que as tecnologias poderão ser um recurso poderosíssimo a considerar. Cabe-nos a nós Educadores agirmos, pois a intervenção desde a primeira infância é um princípio fundamental para a criação de futuros leitores.
A questão não passará certamente em utilizar ou não as novas tecnologias na criação de obras para a infância, mas sobretudo, saber se essas tecnologias modificarão o paradigma do livro infantil, tal como ele é –remetendo para quem lê ou ouve ler, para o mundo da fantasia. Contudo, parece-me que, se uma obra for lida no computador ou noutro qualquer artefacto tecnológico e causar momentos prazer tal como nos livros, podemos concluir que afinal a magia se cumpre. Significa que, uma coisa não substitui a outra, mas sim, cada uma seduz na sua forma de expressar a arte. Pela experiência pessoal constacto diáriamente que, as crianças na idade pré-escolar, sentem-se muito atraídas pelo colorido, imagens e som, o que poderá constituir uma vantagem para a utilização das TIC na divulgação e promoção do livro e da leitura.



Sem comentários:

Enviar um comentário