AS BOTAS...
Num jardim-de-infância, a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas.
Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.
Nisto diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas. Estava a ver que não. Custou!
- Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Pus nas botas!
Este Blog pretende ser um bloguefólio profissional. Foi pedido no Complemento de Formação Científica Pedagógica em Educação de Infância na Escola Superior de Educação "Jean Piaget",pelo docente Drº Carlos Jorge Correia. Inicialmente terá a informação inerente ao curso e posteriormente partilhar, comentar e informar... sempre com muita alegria!.. Bem Vindos ao Mundo Encantado das Crianças!
ANA PAULA DIAS
São peripécias destas que tornam a nossa profissão tão especial e única. Uma profissão que a todos os minutos nos dá uma lição, nos oferece uma aprendizagem. Nós educadores, não sabemos o que é trabalho monótono e repetitivo.todos os dias são únicos...
ResponderEliminarAna Paula , a nossa caminhada na profissão que abraçamos de coração, é tudo ,excepto facil. No momento, a nossa carreira por vezes tende a ser desvirtuada. Às educadoras, que trabalham em determinadas instituíções particulares são lhes pedidos esforços para combater a crise que assoberba alguns.Esforços esses, que em nada se relacionam com a actividade que se estabelece para um educador, formador. Somos todos polivalentes, pois poderemos ser todos!Mas não poderemos esquecer quem somos!Somos educadores,e estamos em todas as posições solicitadas,para que, ao voltar o rosto possamos sentir a mão de uma criança ou apenas um sorriso.As crianças são o nosso elixir.
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