A História do Lúdico na Educação
Essa nobre atividade da infância é destacada em várias concepções teóricas por autores como Piaget (1982), onde, à sua maneira, mostra a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil e aquisição de conhecimentos.
Aprender é uma aventura humana, onde novos desafios emergem cotidianamente e com o lúdico, com os jogos e outras tantas possibilidades, pode-se criar significados e sentidos novos ao sujeito de aprende e ensina. Pelo fato de estar focada no campo da aprendizagem, a atua de modo preventivo e clínico, com diagnósticos e processos de busca de alternativas para os problemas que podem se engendrar a partir de tal transitar (OLIVEIRA, 1998).
Para Parente (2000), na busca de alternativas para o não aprender, a amplia referenciais e se propõe a interrogar, pesquisar e propor alternativas para tal, buscando nos aspectos sociais, familiares, cognitivos, intelectuais, emocionais, orgânicos e psicológicos, contextualizar o sujeito não aprendente numa amplitude plural, advinda de percepções múltiplas, no movimento da complexidade do ser em busca do saber, fomentando o desejo essencial para que tal sujeito supere suas limitações, ou aprenda a desenvolver estratégias de maior competência para conviver com elas.
A escola e, principalmente a Educação Infantil deveriam considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento das crianças. Segundo Vigotsky (1998), o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebido por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
0s educadores da atualidade devem sempre investigar e alargar o seu leque de conhecimentos, pois estes, com certeza, auxiliam na perspectiva de melhores visões sobre o crescimento e do comportamento infantil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales et ali. Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Ed. Papirus, Campinas, 1993.
OLIVEIRA, Vera. Avaliação Psicopedagógica. Petrópolis: Vozes, 1998, v.3.
PARENTE, Sonia. Encontros com Sara Pain. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
VIGOTSKY, L.S. Formação Social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Este Blog pretende ser um bloguefólio profissional. Foi pedido no Complemento de Formação Científica Pedagógica em Educação de Infância na Escola Superior de Educação "Jean Piaget",pelo docente Drº Carlos Jorge Correia. Inicialmente terá a informação inerente ao curso e posteriormente partilhar, comentar e informar... sempre com muita alegria!.. Bem Vindos ao Mundo Encantado das Crianças!
ANA PAULA DIAS
Paula,concordo plenamente que é a brincar que a criança constrói conhecimentos e se desenvolve.
ResponderEliminarMas o meu comentário direcciona-se para uma consideração final assinalada no artigo.
A extrema importância da formação contínua do educador, e reformulação dos currículos e métodos de ensino, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida. Esta exigência acontece porque vivemos numa cultura de expansão, de enorme quantidade de informação e precisamos de canaliza-la e estrutura-la para que as crianças tenham uma melhor e eficaz aprendizagem.
Na minha opiniao, a brincar é que a criança aprende! E de facto as palavras brinquedo e brincadeira estao ligadas entre si e sao aplicadas desde a mais tenra idade. Nos primeiros anos de vida a forma mais eficaz de adquirir conhecimentos é através forma lúdica, pois com as brincadeira, os jogos... a criança relaciona-se com meio fisico e social estando ao mesmo tempo a adquirir competencias.Vários autores defendem esta prática na infancia, como Piaget,Vygotsky, entre outros e nós educadores devemos estar recetivos a estas teorias e aplicá-las na nossa prática,pois com certeza que vamos estar rodeados de crianças Felizes!
ResponderEliminar