sábado, 20 de agosto de 2011

O Lúdico na Educação

A História do Lúdico na Educação

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 Essa nobre atividade da infância é destacada em várias concepções teóricas por autores como Piaget (1982), onde, à sua maneira, mostra a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil e aquisição de conhecimentos.
Aprender é uma aventura humana, onde novos desafios emergem cotidianamente e com o lúdico, com os jogos e outras tantas possibilidades, pode-se criar significados e sentidos novos ao sujeito de aprende e ensina. Pelo fato de estar focada no campo da aprendizagem, a atua de modo preventivo e clínico, com diagnósticos e processos de busca de alternativas para os problemas que podem se engendrar a partir de tal transitar (OLIVEIRA, 1998).
Para Parente (2000), na busca de alternativas para o não aprender, a amplia referenciais e se propõe a interrogar, pesquisar e propor alternativas para tal, buscando nos aspectos sociais, familiares, cognitivos, intelectuais, emocionais, orgânicos e psicológicos, contextualizar o sujeito não aprendente numa amplitude plural, advinda de percepções múltiplas, no movimento da complexidade do ser em busca do saber, fomentando o desejo essencial para que tal sujeito supere suas limitações, ou aprenda a desenvolver estratégias de maior competência para conviver com elas.
A escola e, principalmente a Educação Infantil deveriam considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento das crianças. Segundo Vigotsky (1998), o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebido por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

0s educadores  da atualidade devem sempre investigar e alargar o seu leque de conhecimentos, pois estes, com certeza, auxiliam na perspectiva de melhores visões sobre o crescimento e do comportamento infantil.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales et ali. Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Ed. Papirus, Campinas, 1993.
OLIVEIRA, Vera. Avaliação Psicopedagógica. Petrópolis: Vozes, 1998, v.3.
PARENTE, Sonia. Encontros com Sara Pain. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
VIGOTSKY, L.S. Formação Social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.



2 comentários:

  1. Paula,concordo plenamente que é a brincar que a criança constrói conhecimentos e se desenvolve.
    Mas o meu comentário direcciona-se para uma consideração final assinalada no artigo.
    A extrema importância da formação contínua do educador, e reformulação dos currículos e métodos de ensino, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida. Esta exigência acontece porque vivemos numa cultura de expansão, de enorme quantidade de informação e precisamos de canaliza-la e estrutura-la para que as crianças tenham uma melhor e eficaz aprendizagem.

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  2. Na minha opiniao, a brincar é que a criança aprende! E de facto as palavras brinquedo e brincadeira estao ligadas entre si e sao aplicadas desde a mais tenra idade. Nos primeiros anos de vida a forma mais eficaz de adquirir conhecimentos é através forma lúdica, pois com as brincadeira, os jogos... a criança relaciona-se com meio fisico e social estando ao mesmo tempo a adquirir competencias.Vários autores defendem esta prática na infancia, como Piaget,Vygotsky, entre outros e nós educadores devemos estar recetivos a estas teorias e aplicá-las na nossa prática,pois com certeza que vamos estar rodeados de crianças Felizes!

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